Quando os pais se tornam crianças...
O apoio que recebemos na época da escola muda, lembra? "Filho, estuda...pra lá frente você ter uma profissão, ganhar dinheiro e ter a sua vidinha". Isso até o começo da faculdade...
Já para o final do curso as coisas mudam "Mas filho, o que você está fazendo que eu não te vejo mais. Você está muito inconsequente...não liga mais para o seus pais, não pede nossa opinião ( pedir nós pedimos, só que agora sabemos escolher, então as vezes seguimos, as vezes não!)". E por ai vai a gama, de argumentos furados e batidos por pais que acham que serão um dia abandonados.
Mas na verdade, o abandono não existe...mas a sequência de rotina, limpa a casa, computador depois (afinal, eles nunca acreditam que estamos fazendo trabalho), com quem você vai sair, que horas volta...etc. Isso tem limite!
Quem não viu ontem na novela das oito, na globo a mãe do Miguel e Jorge surtando? Você acha que isso é coisa de novela? Não é não viu!
E ai o apoio vai para a rua da varzea lá em São Paulo, a água enche igual a nossa paciência que é zero. Afinal, quem está tentando e começando uma vida nova...Não quer ser impedido, ou ouvir conselhos negativos, "isso não vai dar certo".
A independencia só chega a plenitude, não quando você ganha o seu próprio dinheiro e nem quando compra o próprio carro. Acontece, quando...VOCÊ SAI DA CASA DOS SEUS PAIS!!!!!!
Até lá, eles ainda vão gritar com vocês para não andarem descalços!!
A mãe da gente é uma incognita. Tem fases que a amamos mais que tudo nessa vida, afinal somos um pedaço dela. E outra que a odiamoooooooooooooooooos...pegamos birra....para ela ninguém nunca será bom para você. Ela terá que escolher seu pretendente e se for filho da amiga dela melhor ainda.
E se um dia seu namorado deixar de te visitar em um final de semana, e nao importa se é porque a tia dele morreu, um cliente dele surtou ou sei lá coisas do cotidianos, brigas ou está de saco cheio dele, da cara dele, enfim...algo que é problema é seu. Para o seu pai, você é boba e corna. Tem coisa pior?
por Débora Ortolani
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