Aniversário Filosofia no Cotidiano
Comemoramos dois anos do programa filosofia no cotidiano, nos dias 23 a 27 de agosto, escrevo esta com satisfação e entusiasmo. Pois, no mundo que hoje nos é imposto - com máquinas, excesso e velocidade de informações, “network”…, e não temos sequer o direito de pararmos para pensar, sempre temos que estar produzindo algo para um sistema, que por muitas vezes não temos claro o que é.
O encontro filosófico, que produzimos em parceria com a Secretaria de Cultura, foi um sucesso, pois paramos para pensar. Em quatro dias cerca de 1.300 pessoas passaram pelo Teatro Adamastor, para ouvirem palestras e assistirem espetáculos artísticos, debaterem e proporem ideias, com o intuito de fomentar o saber, de propagar o conhecimento, e principalmente aprimorar o olhar critico acerca dos acontecimentos do nosso cotidiano afastando-se do olhar raso, sem generalizar, da imprensa atual.
Das composições de Vinicius de Moraes, que o amigo e compositor Luiz Roberto nos apresentou à excelente interpretação de Veronica Ferriani das canções do nosso poeta. Passamos pela reflexão da filosofia de Liebinz e da música de Bach, exposta pelo professor Henri de Carvalho, em uma harmonia que nos aproximou de Deus, do cosmos, da criação do mundo, do homem; nos propondo que, como mônadas fazemos parte do todo e o todo faz parte de nós… e, para fecharmos a noite, o músico Fabio Pelegatti apresentou a Suite n.1 de Bach com os comentário do Mestre Joao Argolo.
Chegamos ao teatro, local onde o público vê a representação de uma ação que lhe é apresentada de outro lugar. E, com o reflexivo e envolvente monólogo, MOSCARDA, Adaptação do romance UM,NENHUM E CEM MIL, de Luigi Pirandello, apresentado pelo ator Clóvys Torres, que sugere romper com a “tirania da máscaras sociais”, revendo o olhar que temos acerca de nós e dos outros, assim como pensar mais e melhor que a forma (máscara) como os outros nos veem é diferente da forma como nos vemos. A leitura estética da peça, foi apresentada por esse que vos fala, apresentador e Diretor Geral do Programa Filosofia no Cotidiano, onde discutimos as máscaras que nos são impostas pela sociedade, nos fixando em apenas uma forma, e não nos permitindo expressar a multiplicidade de “vidas que poderíamos viver e no entanto não vivemos”. Dando sequência à reflexão da peça o Prof. Tarcisio de Oliveira e o ator Clovys Torres, nos apresentaram a função do ator.
E para encerrar a produtiva semana de filosofia, a Prof. Dra. Yolanda Glória Gamboa Muñoz expôs acerca do tema AMOR E MORTE, se referindo às lutas passionais; e diferenciando a maneira primitiva de controlar os impulsos da maneira artística; e para fechar, o Prof. Dr. e Livre docente Oswaldo Giacóia Jr. apresentou uma leitura dos aforismos 276 e 341 do Livro 4 de a GAIA CIÊNCIA, de Friedrich Nietzsche. No aforismo 276 intitulado Para o ano novo, nos diz que digamos sim à vida, sem ressentimento, como desejamos no primeiro dia do ano, sem acusar ninguém, apenas ser alguém que diga sim. E, no aforismos 341 O maior dos pesos, que encerra o livro 4, nos convida a pensar acerca de nossas ações, se tivéssemos que viver essa vida mais uma vez “e por inúmeras vezes?, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos”. Que atos você escolheria para a sua vida?
E por fim um Tango, a dança dos Corpos entrelaçados, a dança da sedução, a dança do pensamento triste... O corpo em palco expressando beleza e a capacidade criadora do ser humano, para comemorarmos 84 edições, para comemorarmos dois de filosofia no cotidiano…
Jean Fabian Daud Gaspar
O encontro filosófico, que produzimos em parceria com a Secretaria de Cultura, foi um sucesso, pois paramos para pensar. Em quatro dias cerca de 1.300 pessoas passaram pelo Teatro Adamastor, para ouvirem palestras e assistirem espetáculos artísticos, debaterem e proporem ideias, com o intuito de fomentar o saber, de propagar o conhecimento, e principalmente aprimorar o olhar critico acerca dos acontecimentos do nosso cotidiano afastando-se do olhar raso, sem generalizar, da imprensa atual.
Das composições de Vinicius de Moraes, que o amigo e compositor Luiz Roberto nos apresentou à excelente interpretação de Veronica Ferriani das canções do nosso poeta. Passamos pela reflexão da filosofia de Liebinz e da música de Bach, exposta pelo professor Henri de Carvalho, em uma harmonia que nos aproximou de Deus, do cosmos, da criação do mundo, do homem; nos propondo que, como mônadas fazemos parte do todo e o todo faz parte de nós… e, para fecharmos a noite, o músico Fabio Pelegatti apresentou a Suite n.1 de Bach com os comentário do Mestre Joao Argolo.
Chegamos ao teatro, local onde o público vê a representação de uma ação que lhe é apresentada de outro lugar. E, com o reflexivo e envolvente monólogo, MOSCARDA, Adaptação do romance UM,NENHUM E CEM MIL, de Luigi Pirandello, apresentado pelo ator Clóvys Torres, que sugere romper com a “tirania da máscaras sociais”, revendo o olhar que temos acerca de nós e dos outros, assim como pensar mais e melhor que a forma (máscara) como os outros nos veem é diferente da forma como nos vemos. A leitura estética da peça, foi apresentada por esse que vos fala, apresentador e Diretor Geral do Programa Filosofia no Cotidiano, onde discutimos as máscaras que nos são impostas pela sociedade, nos fixando em apenas uma forma, e não nos permitindo expressar a multiplicidade de “vidas que poderíamos viver e no entanto não vivemos”. Dando sequência à reflexão da peça o Prof. Tarcisio de Oliveira e o ator Clovys Torres, nos apresentaram a função do ator.
E para encerrar a produtiva semana de filosofia, a Prof. Dra. Yolanda Glória Gamboa Muñoz expôs acerca do tema AMOR E MORTE, se referindo às lutas passionais; e diferenciando a maneira primitiva de controlar os impulsos da maneira artística; e para fechar, o Prof. Dr. e Livre docente Oswaldo Giacóia Jr. apresentou uma leitura dos aforismos 276 e 341 do Livro 4 de a GAIA CIÊNCIA, de Friedrich Nietzsche. No aforismo 276 intitulado Para o ano novo, nos diz que digamos sim à vida, sem ressentimento, como desejamos no primeiro dia do ano, sem acusar ninguém, apenas ser alguém que diga sim. E, no aforismos 341 O maior dos pesos, que encerra o livro 4, nos convida a pensar acerca de nossas ações, se tivéssemos que viver essa vida mais uma vez “e por inúmeras vezes?, pesaria sobre os seus atos como o maior dos pesos”. Que atos você escolheria para a sua vida?
E por fim um Tango, a dança dos Corpos entrelaçados, a dança da sedução, a dança do pensamento triste... O corpo em palco expressando beleza e a capacidade criadora do ser humano, para comemorarmos 84 edições, para comemorarmos dois de filosofia no cotidiano…
Jean Fabian Daud Gaspar
Recent Comments